Aprecio e admiro a estética DIY. Sou fã do "não-imediato". Tanto em termos produtivos como de consumo. Gosto do que me faz lutar, do que me desafia. E acho que gosto disso porque no fim sei que tive o que mereci. Se não fiz, não tenho. Se me esforcei, então tenho e sorrio.
Foi enquanto folheava a Nylon que me deparei com este ilustrador freelancer de que vou falar, e fui tentar saber mais sobre ele. E foi a partir dai que nasceu a admiração.
Pois bem, este senhor originário do Canadá, Raymond Biesinger de seu nome, ao contrário dos ilustradores/designers, que grosso modo, têm formação na área, é um autodidacta com formação universitária em história política europeia e norte-americana. Interessante. Segundo a sua biografia os seus interesses são o minimalismo, a arte, boa musica, politicas progressivas e conceptualismo. Acho que tudo isto é reflectido no trabalho que faz. O seu método envolve uma combinação heterogénea de lápis, de tinta, de computador, de fotografia, de colagem, de selos, de fotocopiadoras, de Letraset, e de outras técnicas de tecnologia consideradas obsoletas ou low-tech.
Para além de ser um freelancer enquanto ilustrador Raymond Biesinger é músico numa banda chamada The Famines e já editou um livro com as suas ilustrações, o Belgravian Press. Se tiverem curiosidade cliquem nos sites respectivos:
http://thefamines.ca/
http://www.belgravianpress.ca/
As suas ultimas colaborações foram com a Nylon Mag, Dwell, Village Voice, New York Times, Monocle, The Walrus.
3 comentários:
Não conhecia..
Obrigada Aninha*
E o meu nome é Juliette. ;)**
Uau!
epa, acho que acertaste em cheio no ilustrador, estou fascinado com o trabalho dele!
sou mesmo fã deste estilo geométrico minimalista, mas sempre com qualquer coisa que não se vê à primeira, mas que quando menos esperamos, vemos algo + escondido...
e a técnica é genial, consegue mesmo bem conciliar o "handmade" com técnicas digitais, enfim, o dude é master!
adorei este post!
giras estas coisas sem duvbida
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