O Alfaiate Lisboeta.



O Zé orgulha-me. Aprecio-lhe a simpatia, o joie de vivre, a educação, a cultura, e, maxime, a humildade. Conheci-o há cerca de 3 anos, no Bairro Alto. O Zé cruzou-se comigo e pediu, na altura timidamente, para me fotografar. Fiquei acanhada, um pouco perplexa, mas não consegui recusar. Fiquei com um cartão do Alfaiate Lisboeta e fui visitar o blog. Naturalmente, ingressou na minha lista do google reader e passou a fazer parte dos meus must-see diários. 

Reencontrei-o outras vezes. Lembro-me agora de tomar uma limonada com ele no largo de Camões, enquanto, maravilhada, ouvia as histórias que me contava, as ideias que tinha para o blog e as pessoas que conheceu por causa dele, o emprego (sim, daqueles 9 to 5) que nada tem a ver com o AL, as noites no Lux, música, etc. Recordo-me de ter ficado embevecida e de pensar, cá para mim: "O mundo precisa de mais, muitas mais, pessoas assim." 
Então vejamos, para além de uma vida profissional stablished enquanto bancário, aproveitou da sua sensibilidade ao nível da cultura visual, que o tornou o magnífico esteta que é, para, no seu spare time, nos brindar diariamente com fotografias de alta qualidade das mais variadas estirpes indumentárias através da criação/adaptação de um conceito tão em voga à realidade nacional. 

Depois deste episódio, voltamos a cruzar-nos. O Zé tinha a câmera em riste e fotografou-me novamente. Estava um dia solarengo e eu continuava envergonhada.

Retomei o curso de Direito entretanto e os meus caminhos já não se cruzam com os dele há demasiado tempo. Temos um date pendente e iremos rectificar a falha em breve, até lá, deixo-lhe esta pequena referência e convido-vos a todos à sessão de autógrafos que irá decorrer hoje às 17h no C.C. Vasco da Gama, por ocasião do lançamento do livro do Alfaiate Lisboeta, o Zé.


Stay Gold.

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